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sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Acho que eu nunca comentei por aqui que eu ainda não estou na fila de transplante, pois é, não estou! Não que eu não tenha tentado, tentei bastante, já fiz inúmeros exames e etc.
Quando eu estava no Rio de Janeiro, apesar do hospital em que eu fazia o acompanhamento ser muito bom, como já mencionei em outros momentos, nunca me pediram um exame sequer para entrar na fila. A médica até já mencionou a possibilidade de doador vivo, do qual eu não tenho na família. Minha mãe é hipertensa e assim como meu marido está com sobrepeso, são os únicos que têm a mesma tipagem sanguinea que a minha, meu pai é B-, meu irmão B+ e eu 0+. Enfim, jamais mencionaram a possibilidade de transplante com doador cadáver. Por quê? Talvez pelo simples fato do Rio de Janeiro ser péssimo em captação de órgãos e seria mais um caso perdido. Bem, não tenho fontes para comprovar, é apenas um "achismo", rs
Quando cheguei à Brasília, na minha segunda consulta já marcaram minha consulta com a Drª Eugênia, médica do TX. Esta, por sua vez, me pediu uma série de exames de praxe. E, como eu já imaginava, foi constatado um problema no meu fígado. Porém, mesmo fazendo uma série de exames para tentar descobrir a patologia, nada foi diagnosticado. Duas biópsias inconclusivas, apenas com um diagnóstico de "sugestivo de hepatopatia", mas com marcadores virais e demais exames negativos a investigação embargou e com ela a minha possibilidade de um transplante. Por enquanto! Pois confio naquele Deus do impossível, talvez você também O conheça, Aquele que opera milagres, sabe?
E assim estou aguardado minha próxima ida ao Rio para tentar pegar a lâmina da minha última biópsia e refazê-la em um laboratório daqui de Brasília. Enquanto isso, sigo na luta. Onze horas de tratamento diário, remédios e ainda conviver com um fantasma que tem me assombrado, a hemodiálise. Tudo que é novo assusta um pouco... Tenho um pouco de receio de não poder mais fazer a Diálise Peritoneal e ter que ir para HD. Cuido muito do meu peritoneo para que ele dure muitos e muitos anos ainda, mas tenho plena consciência que um dia ele cansará e a única coisa que espero é que quando esse dia chegar eu já esteja apta à fazer um transplante.
Sendo assim, há hora certa para tudo e a minha segunda chance vai chegar, eu creio! Nada é impossível para aquele que crê!


"Esperar em Deus significa renunciar nossa própria vontade e deixar que Ele venha agir por nós. Os que esperam no Senhor com paciência encontrarão 
segurança e restauração renovada na comunhão com Ele."
Michele Siqueira
A Paz!